supermercado – InfoPrice https://www.infoprice.co Pesquisa e Inteligência de Preços Wed, 25 Jun 2025 14:01:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.infoprice.co/wp-content/uploads/2022/02/cropped-favicon_infoprice-1-150x150.png supermercado – InfoPrice https://www.infoprice.co 32 32 Ruptura de estoque no supermercado: 5 dicas para evitar https://www.infoprice.co/blog/ruptura-de-estoque/ Wed, 08 Nov 2023 12:52:33 +0000 https://www.infoprice.co/?p=13677 A ruptura de estoque é um desafio frequente a ser enfrentado pelos supermercadistas.  Ela acontece quando produtos não estão disponíveis para os clientes — o ... Leia mais

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A ruptura de estoque é um desafio frequente a ser enfrentado pelos supermercadistas. 

Ela acontece quando produtos não estão disponíveis para os clientes — o que pode resultar em perda de vendas e na insatisfação dos consumidores. 

Existem tipos variados, como a ruptura de exposição, que ocorre quando itens em exibição se esgotam. O “fantasma” é aquele em que o cliente não encontra a mercadoria em estoque e em exposição. A ruptura de abastecimento, por sua vez, acontece quando gêneros específicos se esgotam.

Independentemente da modalidade, a ocorrência pode gerar prejuízos financeiros e ao relacionamento com a clientela. Então, a fim de vencer esse problema, fizemos uma lista com 5 dicas para você evitar a ruptura de estoque e, assim, ter melhores resultados no varejo!

1. Meça e acompanhe constantemente o índice de ruptura de estoque

O primeiro passo é conhecer o índice de ruptura. Ele indica a proporção de produtos em falta em relação ao total de itens disponíveis no estabelecimento. Portanto, a métrica mede a capacidade que a gestão tem para manter as prateleiras abastecidas. A sua fórmula mais comum é a seguinte:

Índice de Ruptura = (itens que estão sem estoque ÷ total de produtos da loja) x 100

Considere um supermercado que vende um total de 1.000 produtos em certo mês. Após uma análise, o gestor descobre que 50 itens estão em falta. A loja realiza o seguinte cálculo:

Índice de Ruptura = (50 ÷ 1.000) x 100
IR = 0,05 x 100
Índice de Ruptura = 5% 

Manter o índice baixo é essencial para aumentar as chances comerciais do negócio. Quanto mais próximo de zero o número estiver, melhor o supermercado está em garantir mercadoria para a clientela. Logo, é fundamental descobrir a métrica e monitorá-la ao longo do tempo.

2. Faça a previsão de demanda

A previsão de demanda é o processo de estimar a quantidade de produtos que os clientes provavelmente comprarão em um determinado período. Isso é importante porque permite que os varejistas antecipem as necessidades do mercado e façam uma boa gestão de compras.

Ao prever as vendas com o máximo de precisão, você consegue assegurar que os itens estejam disponíveis quando os clientes desejarem comprá-los. Por isso, as chances de ruptura de estoque são reduzidas.

Para fazer a previsão, você pode usar dados históricos de vendas, tendências sazonais, feedback dos clientes e informações de mercado. A atividade é muito importante para evitar faltas e oferecer aos compradores uma boa experiência. 

3. Identifique produtos de alto giro no supermercado

Além da descoberta do índice e da previsão de demanda, a gestão precisa entender o que tem alto giro de estoque na loja. Assim, ela terá clareza sobre itens com muita demanda e vendas frequentes, podendo elaborar estratégias mais eficazes para a sua estocagem.

Com a informação, será mais fácil criar táticas que auxiliem no abastecimento dos itens mais populares, prevenindo a perda de vendas por falta de provisão. A priorização da disponibilidade dessa mercadoria pode, ainda, ajudar na elaboração do planograma da loja, otimizando o espaço de armazenamento.

Para identificar produtos de alto giro, analise os dados de vendas registrados para descobrir quais gêneros apresentam vendas consistentes e regulares. Observe também as tendências sazonais e variações de demanda ao longo do ano, além de feedbacks dos clientes e as suas preferências.

Lembre-se de que identificar produtos de alto giro não significa negligenciar outros itens, mas sim priorizar estrategicamente a disponibilidade daqueles que impulsionam as vendas e a satisfação do cliente. Adotando essa prática, você terá mais chances para evitar rupturas.

4. Mantenha bom relacionamento com fornecedores

Estabelecer uma parceria sólida com os fornecedores é uma medida necessária. Um relacionamento saudável com eles traz diversos benefícios ao negócio, como a facilitação do gerenciamento do estoque.

Uma relação favorável pode ajudá-lo a fazer ajustes rápidos nos pedidos em caso de flutuações na demanda ou problemas de logística, por exemplo. Além disso, ela pode resultar em prazos de entrega mais curtos, condições de pagamento vantajosas e até mesmo descontos especiais.

Para ter um bom relacionamento com fornecedores, é importante manter:

  • comunicação transparente: tenha conversas francas, compartilhando as suas necessidades e desafios com os parceiros;
  • cumprimento de acordos: honre os tratos feitos, como prazos de pagamento e volumes de pedidos, construindo confiança mútua;
  • negociação justa: esteja preparado para negociar no modo win-win, garantindo que ambas as partes se beneficiem do relacionamento;
  • avaliação regular: faça análises frequentes do desempenho dos fornecedores e compartilhe feedback construtivo;
  • busca de parcerias duradouras: concentre-se em construir relações de longo prazo, em vez de acordos pontuais.

A manutenção de um bom relacionamento com fornecedores é vital para evitar rupturas de estoque e para o sucesso do negócio, de modo geral.

5. Faça o planejamento de promoções

Por fim, a programação estratégica de promoções e descontos em produtos pode ser de grande valia no gerenciamento da demanda e na estocagem. Portanto, ela também ajuda a evitar rupturas no estoque do supermercado

Para implementar um planejamento eficaz, comece identificando quais mercadorias estratégicas podem ser promovidas com sucesso; para isso, baseie-se em histórico de vendas e tendências do mercado. Em seguida, defina objetivos e metas claros para suas promoções.

Logo, elabore um cronograma que inclua datas, artigos em destaque e os descontos oferecidos, entre outras informações. Promova suas ofertas junto ao público, utilizando publicidade, redes sociais e outros canais para alcançar seus clientes.

O planejamento de promoções contribui para evitar rupturas porque ajuda a gestão a se organizar a tempo para períodos de alta demanda. Além disso, ele auxilia o crescimento das vendas e a fidelização dos clientes, garantindo que os itens estejam disponíveis no momento oportuno.

Como você conferiu, a ruptura de estoque é uma situação indesejada para os varejistas; afinal, não ter o produto na hora certa pode afetar os negócios. Mas, com a descoberta e o monitoramento do índice, assim como a adoção das demais medidas, é possível garantir as mercadorias certas para a clientela.

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Varejo brasileiro: dados relevantes para os supermercados https://www.infoprice.co/blog/varejo-brasileiro/ https://www.infoprice.co/blog/varejo-brasileiro/#respond Wed, 08 Mar 2023 18:42:39 +0000 https://www.infoprice.co/?p=6302 O varejo brasileiro sofreu grandes impactos com as medidas de contenção da pandemia da COVID-19, iniciada em 2020. Entretanto, o setor de supermercados apresentou resultados ... Leia mais

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O varejo brasileiro sofreu grandes impactos com as medidas de contenção da pandemia da COVID-19, iniciada em 2020. Entretanto, o setor de supermercados apresentou resultados positivos mesmo durante o isolamento social e continua crescendo.

Ainda que esteja em um bom momento, o comércio de alimentos, produtos de limpeza e outros gêneros deve ficar atento às transformações pelas quais o mundo está passando de modo acelerado.

Pensando nessas questões, selecionamos dados sobre o varejo brasileiro que são relevantes para os supermercados.

Esperamos que você aproveite este conteúdo e, ao final da leitura, tenha boas ideias para o seu negócio. Acompanhe!

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O cenário do varejo brasileiro

Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levantou alguns dados interessantes sobre o varejo brasileiro.

Segundo o IBGE, hipermercados e supermercados foram responsáveis por 13,6% da receita operacional líquida de todo o comércio do Brasil, em 2020. Houve aumento de participação do segmento (que era de 10,6%, em 2011, e 23,9%, em 2019).

Além disso, o setor supermercadista foi o que mais gerou empregos no país durante a pandemia do COVID-19, como divulgou Agência Brasil. Entre 2020 e 2021, a área acumulou 156.120 novos postos gerados.

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) realiza um ranking anual com as maiores empresas do setor. Em 2022, lideraram a lista:

EmpresaFaturamento (2021)
Grupo Carrefour BrasilR$81,2 bilhões
Assaí AtacadistaR$45,6 bilhões
GPAR$29,0 bilhões

Em 2021, o setor alcançou o seu melhor índice de lucro líquido dos últimos 20 anos e, assim, a margem de lucro dos supermercadistas chegou a 2,9%.

Os números impressionam e mostram a força do segmento para o varejo brasileiro. Mas, mesmo diante de um momento positivo, é importante estar atento ao que está acontecendo no mercado e se preparar para o cenário. 

As tendências para supermercados

A KPMG, uma das maiores empresas globais em prestação de serviços, lançou o KPMG 2022 

CEO Outlook. O relatório apresenta diversos dados relacionados ao mercado e aponta chaves de sucesso para o desenvolvimento de estratégias de crescimento.

Neste contexto, a companhia elegeu 4 elementos de atenção:

  1. Perspectivas econômicas
  2. Talentos
  3. ESG
  4. Tecnologia

A seguir, você confere dados sobre o varejo brasileiro sob a ótica desses elementos e como isso pode impactar os supermercados do país. 

Perspectivas econômicas

O relatório O setor de Varejo Supermercadista, feito pela XP Investimentos, considera que os destaques de 2023 em relação ao mercado são:

A melhoria do emprego, que impulsiona o setor de serviços e comércio, o alívio da inflação de curto prazo e a manutenção do Auxílio Brasil, renomeado como Bolsa Família, na faixa

dos R$ 600 mensais”.

Por outro lado, o setor de Research de Renda Fixa do banco aponta que incertezas sobre as políticas fiscais e seu impacto na inflação podem colaborar para a redução do poder de compra do brasileiro.

No âmbito global, as incertezas geopolíticas devem seguir impactando as estratégias das empresas. Para KPMG, 81% dos CEOs afirmaram que vão continuar ajustando ou planejam ajustar seu risco conforme o cenário.

Talentos

Um desafio constante para o setor de supermercados é a retenção de talentos. Durante o Smart Market 2022, lideranças de diversas empresas do segmento apresentaram as suas dificuldades com a seleção, o recrutamento, a contratação e a manutenção de pessoal.

Áreas como tributação, ESG, logística, digital, dados, jurídico e compras carecem de profissionais qualificados para trabalhar no varejo brasileiro, de acordo com os especialistas. 

Além disso, a diversidade das equipes é desafiadora para times e lideranças. O gerenciamento de relações intergeracionais e a inclusão de pessoas com deficiências (PCD) são temas que precisam ser debatidos pelos supermercados do país.

A rotatividade também é um fator de atenção para o varejo brasileiro. O acompanhamento dos novos contratados e mudanças na remuneração podem gerar resultados positivos para a retenção de talentos. 

O Andorinha Hiper Center apresentou no Smart Market 2022 o seu programa “Jornada do Colaborador”, que monitora o recém-contratado por 90 dias. A prática levou a 80% de efetividade de retenção.

Assim, o varejo brasileiro precisa ter atenção especial para atrair talentos, gerenciar a diversidade e reduzir a rotatividade de seus times.

ESG – environmental, social e corporate governance

ESG é a sigla para fatores ambientais, sociais e de governança corporativa das empresas. O comércio também precisa se atentar a esses elementos e trabalhar para se adequar à sustentabilidade.

Tiago Timbó, gerente de comunicação, cultura e sustentabilidade da M. Dias Branco, afirmou à  SA Varejo que: “Associar nossas marcas às boas práticas sociais, ambientais e de governança repercute positivamente na reputação da companhia”.

A adesão de práticas ESG é vantajosa não somente para a imagem do supermercado. Os resultados também são vistos nos números da empresa

De acordo com o estudo “A World in Balance”, da Capgemini, multinacional de consultoria, tecnologia e outsourcing, 83% das empresas pioneiras em ações ESG alcançaram receita maior por funcionário em comparação com a média de 2020 a 2021.

O incentivo ao uso de ecobags, a utilização de energias limpas, atividades com a comunidade, práticas de inclusão e outras iniciativas podem gerar mais competitividade para os supermercados. 

Tecnologia

A transformação digital está acelerando as mudanças no varejo do país e do mundo. Há poucos anos, o PIX sequer existia e atualmente é o meio de pagamento mais utilizado pelo brasileiro, segundo o governo federal.

Muitas mudanças tecnológicas trazem novas ferramentas que facilitam a rotina do comércio. Sistemas avançados para a gestão de estoque, caixa, clientes e funcionários estão evoluindo e gerando mais precisão e economia de tempo para as empresas.

A precificação dos supermercados também pode ser beneficiada com a tecnologia. Soluções como ISA — InfoPanel, ISA — Monitoramento PDV e IPA — Software e Precificação colaboram para o acompanhamento do preço da concorrência e a elaboração de um pricing estratégico.

Saiba mais sobre ISA – InfoPanel, ISA – Monitoramento PDV e IPA – Software e Precificação da InfoPrice.  

Em resumo, o varejo brasileiro está em uma boa fase, como vimos. Observando as perspectivas econômicas, a retenção de talentos, as práticas ESG e os avanços tecnológicos, os supermercados poderão ter resultados ainda melhores.

Checklist gratuito   42 indicadores do varejo que você deve acompanhar

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Canal de venda para Supermercados https://www.infoprice.co/blog/canal-de-venda/ https://www.infoprice.co/blog/canal-de-venda/#respond Mon, 18 Jul 2022 17:52:39 +0000 https://www.infoprice.co/?p=4216 Em tempos de transformação digital, os supermercados precisam repensar suas estratégias relacionadas ao canal de venda.  O omnichannel já é uma realidade para muitos setores ... Leia mais

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Em tempos de transformação digital, os supermercados precisam repensar suas estratégias relacionadas ao canal de venda. 

O omnichannel já é uma realidade para muitos setores e também vem se consolidando no varejo de alimentos.

Entretanto, será que é realmente necessário estar em vários canais ao mesmo tempo? Como fica a operacionalização e a precificação destes pontos de venda? 

Siga com a gente por esta leitura e conheça as principais informações sobre os canais de venda para supermercados.

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Quais são os principais canais de venda para supermercados

O comércio alimentício tem uma longa e diversificada história; desde a venda em feiras ao ar livre, passando pelos mercadinhos de bairro, indo até a gigantes do setor (com tecnologias de ponta), o segmento tem uma extensa lista de canais.

Mas, afinal, o que é um canal de venda? Resumidamente, trata-se do meio pelo qual uma empresa comercializa seus itens ao público.

Ainda antes da transformação digital, o varejo físico já era bastante diversificado em seus canais. Então, pontos de venda com foco em atendimento local, lojas mais estruturadas e grandes varejistas marcavam o período.

À época, a comercialização virtual feita por intermédio do telefone e a venda direta (como vendedores de porta a porta) também eram práticas comuns.

Agora, a internet ampliou as possibilidades do segmento e as lojas online ganharam espaço.

Logo abaixo, conversamos com mais detalhes sobre cada um destes canais de vendas para supermercados. Vamos conferir?

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Canal de venda físico

Todo tipo de comércio para o qual o cliente deve se dirigir fisicamente para efetuar a transação pode ser considerado um canal de venda físico.

Ele tem algumas particularidades – como estratégias de trade marketing para exposição dos itens no ponto de venda, layout e serviços de embalagem, por exemplo.

O canal de venda físico para supermercados é o mais tradicional e que representa a maior parte do faturamento do varejo, de acordo com pesquisa realizada pela TOTVS.

Confira os principais tipos: 

Supermercados de vizinhança

Segundo Eliane De Castro Bernardino, em seu livro Marketing de varejo na era omnichannel: “este tipo de loja tem foco em preço e no relacionamento mais estreito com a comunidade. Costuma ter até 400 m² e não possui muitos itens perecíveis, nem variedade de marcas”.

A modalidade tem sortimento limitado até 1.700 SKUs e preza pelo atendimento em suas operações.

Supermercados tradicionais

Os modelos tradicionais ou convencionais de supermercado são lojas de porte médio e autosserviço. Geralmente têm entre 700 e 2.500 m², com aproximadamente 2.500 SKUs, especialmente em gêneros alimentícios.

Ainda de acordo com Eliane, o foco deste canal físico pode ser em preço, atendimento ou em variedade. 

Superlojas

Com área entre 3 mil e 5 mil m² e cerca de 14 mil SKUs, as superlojas têm porte maior. Sua atenção está na venda de alimentos, mas mescla produtos de bazar, além de cama, mesa e banho.

Hipermercado

Os hipermercados, que têm em média 7 mil m² e 40 mil SKUs, diversificam o seu negócio em variedade de produtos alimentares (cerca de 2/3 das vendas) e não-alimentares (cerca de 1/3 das vendas).

Atacarejo

Um dos canais físicos de supermercados que vem crescendo no Brasil, o “cash & carry”, abrasileirado para “atacarejo“, é a mistura entre atacado e varejo. Ele tem de 7 mil a 10 mil SKUs e cerca de 1.500 m².

Canal de venda virtual

Considerando o conceito do outro canal, podemos dizer que a venda virtual é aquela que não precisa do contato físico entre lojista e cliente para que seja realizada

Neste formato, é preciso observar questões como a boa apresentação dos itens, formas de pagamento e logística, com foco na entrega. 

Ainda segundo a TOTVS, 94% dos varejistas possuem ao menos um canal de vendas digital.

Veja detalhes:

Loja online – site ou aplicativo

O e-commerce é um espaço na internet pelo qual o varejista pode comercializar os seus produtos. Ele pode ser operacionalizado tanto através de sites, quanto por aplicativos. 

Este canal virtual já chegou a representar cerca de 18% das vendas no varejo, em seu recorde histórico mensurado por MCC-ENET.

Chat-commerce

Qualquer venda realizada por apps de mensagem – como WhatsApp – pode ser definida como chat-commerce. De acordo com pesquisa Chat-commerce Report Brasil, 50% das pessoas que compram online fazem suas transações através das mídias sociais e plataformas de mensagens.

Televendas

As tradicionais vendas realizadas pelo telefone ainda são uma realidade para o varejo do país. O chamado telemarketing receptivo pode ser uma opção de venda para o supermercado, atendendo às solicitações dos clientes que entram em contato com a central de atendimento.

O omnichannel já é realidade para os supermercados

Diante de tantos canais de venda possíveis, a escolha por um ou por outro pode ser uma missão difícil para os varejistas.

Mas, é importante que a decisão de investimento em novos pontos de venda seja estratégica, a fim de alcançar os melhores resultados.

A transformação digital e a mudança no comportamento do consumidor forçaram os negócios a atuarem também de maneira diversificada. Entretanto, nem todo canal é adequado ou necessário para todo varejo. 

O fundamental é:

  • Identificar pontos de oportunidade;
  • Ponderar a relação de ganhos-riscos; e 
  • Avaliar se a abertura do novo canal é realmente vantajosa para o negócio.

Feito isso, é necessário integrar os diferentes pontos de venda – o chamado omnichannel. Com ele, a empresa consegue criar uma conexão entre todos os canais.

Assim, o comprador consegue obter a mesma (e excelente) experiência em qualquer contato que ele tiver com o varejista – seja nos pontos físicos, seja nos virtuais.

Uma das questões recorrentemente levantadas sobre a omnicanalidade é: o preço tem que ser o mesmo em todos os canais? A resposta é: depende das estratégias de precificação do lojista.

Um mercado de vizinhança, por exemplo, pode lançar descontos especiais para quem fizer as suas compras pelo aplicativo da empresa, estimulando o novo canal digital.

Em resumo:

  • Os supermercados podem atuar em canais físicos e/ou virtuais;
  • A omnicanalidade é a real integração entre todos os canais de venda.

Gostou do conteúdo? Então, continue descobrindo mais sobre varejo com o blog da InfoPrice.

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Layout de supermercado: como organizar a loja para lucrar mais? https://www.infoprice.co/blog/layout-de-supermercado/ https://www.infoprice.co/blog/layout-de-supermercado/#respond Mon, 20 Jun 2022 13:25:59 +0000 https://www.infoprice.co/?p=4073 Quer saber como definir um layout de supermercado capaz de otimizar o lucro da sua loja? Confira algumas dicas estratégicas neste blog post. Elaborar o ... Leia mais

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Quer saber como definir um layout de supermercado capaz de otimizar o lucro da sua loja? Confira algumas dicas estratégicas neste blog post.

Elaborar o layout de um supermercado vai além de pensar nos seus espaços físicos. A organização dos elementos da loja deve ser estratégica e favorecer a compra do cliente

Se preferir, ouça o conteúdo deste blogpost:

Além disso, o desenho precisa observar demandas específicas do negócio e do público-alvo a fim de dispor os produtos certos, no lugar certo, para as pessoas certas. 

Se você quer conhecer maneiras estratégicas para elaborar um layout de supermercado, confira o conteúdo que preparamos:

Quer aumentar a  rentabilidade do seu supermercado?

O que é layout de supermercado?

Layout de supermercado é a disposição do mobiliário, equipamentos e produtos no espaço físico da loja. Quando planejado e implementado estrategicamente, ele colabora significativamente para o ordenar o fluxo dos clientes pela área comercial e influência nas decisões de compra dos shoppers, gerando mais vendas.

Nesse sentido, o layout do supermercado precisa ser elaborado estrategicamente a fim de melhor ocupar o espaço da loja e, especialmente, para persuadir o público aos objetivos do negócio.

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Qual o melhor layout de um supermercado – principais tipos

Existem alguns modelos que podem ser explorados pelos supermercados com ótimos resultados; entre eles, estão os seguintes layouts:

  • De caminho forçado: obriga o cliente a percorrer determinada rota pela loja;
  • De grade: utiliza um padrão de organização fácil ao shopper;
  • Em loop: cria rotas claras para o fluxo do cliente;
  • Simples: organiza os elementos de maneira prática e simplificada;
  • Misto: mistura características dos layouts a fim de encontrar o melhor resultado. 

A escolha do desenho precisa considerar o mix de produtos, área da loja, posicionamento do varejista, hábitos do cliente e, é claro, os objetivos do negócio.

Assim, o melhor layout para o supermercado é aquele que consegue atender a esses requisitos de forma satisfatória para a empresa.

Benefícios de um bom layout de supermercado

A especialista em varejo, comportamento do consumidor e shopper, Fátima Merlin, aponta os principais benefícios de um bom layout:

  • Agilidade e rapidez de compra;
  • Redução do nível das quebras;
  • Facilidade de reposição;
  • Maior acessibilidade e visibilidade por parte do cliente;
  • Aumento de vendas e lucro;
  • Facilidade para o varejista expor novos itens.

Então, pensar estrategicamente a disposição dos elementos do supermercado traz vantagens tanto para a experiência de compra do cliente, quanto para a operacionalização e lucratividade do negócio.

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Boas práticas para o desenho do layout de supermercados

Já vimos os principais tipos de layout para supermercado, os benefícios do seu bom uso e o processo para a sua construção. Nesse momento, vamos conhecer algumas práticas que podem otimizar a sua eficácia; confira:

  • O gerenciamento de categoria é o trabalho colaborativo entre indústria e varejo que pode render bons resultados na elaboração do layout; então, converse com o fabricante para entender as melhores maneiras de ordenar os produtos na loja.
  • Utilize táticas de merchandising e visual merchandising para atrair e converter o cliente dentro do varejo.
  • Estude formas para explorar técnicas de ancoragem e contraste de preços utilizando o espaço físico do supermercado.
  • Analise a maneira como as categorias colaboram para o faturamento da empresa e como elas podem ser dispostas a fim de potencializar seus resultados.

Como fazer um layout em um supermercado – Passo a Passo

Para que o desenho seja realmente proveitoso e estratégico, é preciso seguir algumas etapas durante a sua construção. 

Fátima Merlin determina algumas premissas fundamentais para a elaboração do layout. Assim, o supermercado precisa ter:

  • Uma estratégia clara;
  • Conhecimento sobre o shopper, diferentes missões de compra, trajeto/montagem e carrinho de compra; e
  • Clara definição de categorias e seus papéis.

Dessa forma, para que o desenho seja realmente efetivo, a loja deve ter um profundo conhecimento sobre o negócio e a sua clientela.

Feito isso, é hora de ir para a parte prática! A seguir, você confere o passo a passo para a construção de um layout de supermercado; confira:

1 – Mapeamento

Antes de qualquer ação, a empresa deve entender a sua atual situação e como os clientes se comportam na loja. Então, é preciso mapear: 

  1. A disposição dos componentes e produtos do supermercado, com o auxílio de plantas e fotografias, e
  2. O fluxo dos compradores pelo espaço físico do varejista, com a observação e rastreamento via tecnologias (como GPS e câmeras).

2 – Recomendação

Já com um mapa da loja e do caminho percorrido pelos shoppers, é hora de buscar soluções.

Assim, a segunda etapa é a construção de uma proposta detalhada de layout que consiga atender às demandas do ponto de venda (PDV) e dos clientes.

A recomendação do layout deve apresentar, ainda segundo Merlin:

 “O que deve ser colocado em cada ponto da loja; sinalizando as categorias quentes, mornas e frias; os pontos fixos (colunas, instalações, etc); e a indicação do fluxo esperado em cada área”.

Além disso, o projeto precisa apresentar metas e métricas para a avaliação do resultado alcançado.

Métricas

É preciso fazer a avaliação quantitativa e/ou qualitativa do layout proposto. A escolha do método avaliativo é feita segundo as condições da empresa para tal tarefa.

Em resumo, as métricas devem conseguir mensurar questões como a análise de cada categoria e sua participação no lucro, por exemplo.

3 – Implementação e Avaliação

Ainda que sejam positivas, mudanças podem causar estranhamento e descontentamento dos clientes. Portanto, é preciso planejar e executar cuidadosamente a implementação do novo layout no supermercado.

Nesse sentido, sinalize o PDV e oriente o comprador sobre as alterações; além disso, informe o público sobre a nova localização dos produtos/componentes realocados na loja.

Depois que todas as recomendações forem implementadas, verifique o resultado das mudanças.

Então, após um período de avaliação previamente determinado, levante o efeito das alterações. Agora, compare esses dados com aqueles obtidos na etapa anterior e, assim, analise a efetividade da ação.

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! 

Para ver mais informações sobre o varejo de supermercados, continue com a sua leitura no blog da InfoPrice

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6 maneiras de engajar o consumidor no supermercado https://www.infoprice.co/blog/engajar-o-consumidor-supermercado/ https://www.infoprice.co/blog/engajar-o-consumidor-supermercado/#respond Wed, 08 Nov 2017 22:48:00 +0000 https://www.infoprice.co/?p=318 Algumas ações simples podem ajudar a engajar o consumidor no supermercado e aumentar suas vendas. O que você faz para engajar o consumidor que frequenta ... Leia mais

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Algumas ações simples podem ajudar a engajar o consumidor no supermercado e aumentar suas vendas.

O que você faz para engajar o consumidor que frequenta seu supermercado? Você costuma pensar nisso? Algumas ações simples podem criar maior sensação de conforto, facilidade e melhorar o relacionamento que o cliente possui com sua loja. Você mesmo deve ter suas preferências de lugares para comprar itens específicos e certamente alguns deles te impressionam mais que o restante porque prezam pela qualidade.

Se enquanto cliente você tende a se engajar mais com empresas onde se sente melhor atendido e mais respeitado, é natural que o mesmo aconteça com seus clientes. Por isso, separamos 6 fatores importantes para se atentar e, finalmente, engajar o consumidor.

1) Invista no atendimento ao cliente

É difícil engajar o consumidor no supermercado se sempre que ele vai visitá-la é ignorado ou mal-atendido pelos vendedores. Por outro lado, o excesso de atenção e insistência para ajudar o cliente também pode ser invasivo e gerar uma experiência de compra muito negativa.

Um bom atendimento ao cliente significa ter a medida exata de solicitude para atendê-lo na hora exata em que ele precisa e deseja receber seu auxílio. Além disso, o que fará a diferença é poder contar com vendedores especializados, que sabem onde o item pode ser encontrado, que consegue sugerir produtos similares e fazer cross sell e upsell onde o cliente sai satisfeito com as decisões que tomou.

2) Tenha preços compatíveis com a expectativa do consumidor no supermercado

Isso não quer dizer que o preço deve ser sempre o mais barato do mercado. Ter preços compatíveis com a expectativa do cliente é entender o que leva seu cliente a procurar seu supermercado – preço baixo, atendimento diferenciado, itens de qualidade. Os dois últimos casos tendem a encarecer sua operação, claro, e clientes que buscam por isso sabem que irão pagar um pouco mais caro que se comprassem em outras lojas da região.

Um ponto importante é acompanhar os preços dos concorrentes para atender essa expectativa do cliente em relação aos valores das ofertas. Se ele busca preço baixo em sua loja e os concorrentes fizerem promoções competitivas, seu preço pode deixar de ser vantajoso. Se ele busca qualidade premium e atendimento e suas ofertas forem muito competitivas, ele pode sentir que não há tantos diferenciais em seu negócio.

3) Faça um bom gerenciamento de categorias

Produtos com aplicações similares devem estar próximos um do outro, por exemplo. É muito importante que o cliente consiga encontrar com facilidade os itens que está procurando, da forma mais simples e intuitiva possível. Por isso, se você deseja engajar o consumidor com sua loja e produtos, terá que pensar em todo o caminho percorrido pelo cliente.

Invista em um bom gerenciamento de categorias e organize adequadamente os estoques, gôndolas,  e prateleiras, ordenando os setores da loja e criando processos de controle e sistematização de seus produtos. Além disso, informações adequadas e bem sinalizadas, e a organização intuitiva e sua loja evitam que seus clientes simplesmente desistam de comprar alguns produtos por não encontrá-los. O gerenciamento de categorias irá melhorar a experiência do cliente e resultados da loja.

4) Crie um ambiente agradável

Estética e bem-estar importam. A sensação de conforto pode nos manter por mais tempo dentro de um ambiente, assim como nos sentir mal em lugar pode fazer com que a gente queira sair dali o mais rápido o possível. Pensando nisso, é estratégico prezar pela ambientação de seu supermercado se quer aumentar o engajamento do consumidor.

Mantenha o lugar limpo, os produtos organizados e se apostar em música ambiente e aromas, tome o cuidado de fazer as escolhas cuidadosamente. Lembre-se que há pessoas alérgicas a alguns perfumes ou que podem se incomodar com certos tipos de fragrâncias (inclusive de produtos de limpeza). Da mesma forma, uma música alta pode criar uma agitação indesejada e não ser nada aconchegante.

5) Facilite o processo de compra e pagamento

Autonomia para selecionar os itens e a opção de self-checkout na hora de pagar podem fazer a diferença. Claro que os investimentos precisam ser de acordo com suas possibilidades e perfil do público-alvo, localização, etc.

Mesmo assim, é possível pensar em toda a etapa de compra: como  o cliente encontra o produto, onde coloca, como ele se locomove nos corredores, chega até o caixa, quanto tempo espera para ser atendido e, finalmente, paga a compra. Olhar a realidade de sua loja e pensar na comodidade do cliente é o primeiro passo para se adequar a esse ponto. Mas, algumas vezes, você terá que fazer algumas melhorias práticas para criar facilidade nesse processo e engajar mais o consumidor.

6) Evite a ruptura de estoque

Fica difícil engajar o consumidor se quando ele procura por alguns de seus produtos favoritos eles estão sempre indisponíveis. É possível que ele fique pouco empolgado com seu supermercado e até desista de frequentá-lo, preferindo lojas preparadas para suprir sua necessidade.

Tenha uma boa percepção dos itens que você possui em estoque, quais são mais pedidos pelos clientes e quais produtos o público gostaria de encontrar – e você ainda não vende. A partir dessa informação, organize-se para repor itens faltantes e garantir que o consumidor sempre possa se sentir atendido quando compra com você.

Leia também:

Gerenciamento por Categorias: O ECR Brasil desenvolveu um manual de gerenciamento de categorias que pode auxiliar sua loja a trabalhar melhor esta estratégia.

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