Realidade aumentada, algoritmos e muita tecnologia continuam orientando o varejo em 2018, mas cada vez com um toque a mais de personalização e humanização das experiências e relações entre o consumidor, fabricantes e lojas.
A orientação dos millennials quanto a valores sociais e ambientais tendem a influenciar as novidades do varejo para o ano, onde a tecnologia cria uma experiência muito precisa para cada cliente, mas sem ignorar todo o ecossistema onde eles se inserem.
Conheça as principais novidades do varejo em 2018:
1 – Algoritmos em alta
O uso de algoritmos e big data estará cada vez mais alta para manter todos os canais alinhados aos valores da marca. Tecnologias para monitorar discursos de ódio e uso de imagens apropriadas em associação com a empresa são alguns exemplos que ajudam a evitar que o problema se alastre.
Além disso, os algoritmos também podem contribuir no posicionamento comercial da marca. Uma forma de fazer isso, por exemplo, é ao monitorar preços dos concorrentes e identificar se a própria marca possui ofertas nos valores que estejam alinhados a seus objetivos, como ser a marca mais barata da região ou gerar valor adicional além do preço.
2 – A-commerce

Imagem: Divulgação
A-commerce (augmented commerce) é o conceito para descrever a venda de produtos no varejo físico a partir da visualização dos itens através de realidade aumentada. O cliente interage com a tecnologia para ter uma experiência com o produto e decidir se vai ou não o comprar. A ferramenta Augment, por exemplo, permite a visualização de como ficaria o produto desejado em sua casa ou escritório.
3 – Foco nos Millennials
Valores muito fortes para os millennials, ou seja, pessoas nascidas entre 1979 e 1995 deverão pautar algumas mudanças no varejo. Sustentabilidade, responsabilidade social e ações sociais, além de insights educacionais e experiências adicionais nas lojas podem influenciar os negócios.
4 – Hiperpersonalização
Análise preditiva, impressão 3D, machine learning: todas as tecnologias estão ajudando a indústria aperfeiçoar os produtos vendidos e as varejistas a melhorem a experiência de compra dos clientes. As recomendações se tornam mais exatas e é mais fácil direcionar para cada consumidor exatamente aquilo que ele está buscando.
5 – Embalagens inteligentes
O Tomorrow Machine, estúdio sueco de design, tem feito alguns experimentos interessantes usando novas tecnologias e materiais inteligentes. Com inspiração em biomimética, ciência que estuda as estruturas biológicas, o estúdio criou uma embalagem que, se levada ao fogo, abre sozinha quando a comida está pronta para ser servida.
Outro exemplo é o Ripe Sense que criou uma embalagem que monitora o frescor da comida (frutas, legumes, etc) que está dentro dela.
6 – Anti-embalagem
Imagem: DivulgaçãoEm alguns casos, a embalagem dos produtos é apenas um item que gera desperdício e, por isso, há uma tendência maior em não a usar sempre que ela se mostrar dispensável. Dessa forma, as empresas poupam recursos financeiros e em matéria prima, além de fazerem com que o produto seja melhor visualizado pelo cliente, beneficiando a marca, o cliente e o meio ambiente.
Ágar-ágar de alga marinha, cera de abelha biodegradável são algumas apostas de materiais que viraram embalagens mais inteligentes e sustentáveis. A empresa Ooho!, por exemplo, apostou na criação de bolhas de água envoltas em uma membrana digestível, biodegradável e insípida para embalar água, dispensando as tradicionais garrafas plásticas.
Estas são algumas tendências que podem orientar o varejo ao longo de 2018. Você já utiliza alguma delas?