7 erros comuns na gestão de supply chain

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Supply chain ou cadeia de suprimentos é o conjunto de processos, pessoas, atividades e empresas que agem de forma conjunta para garantir que um produto ou serviço saia do fornecedor e chegue, intacto e com prazos respeitados, até o consumidor final! Este é um conceito que se aplica, portanto, tanto ao processo de produção de itens comercializados, quanto à logística de entrega, passando por fabricantes, distribuidores, lojistas e clientes.

A eficiência do supply chain costuma estar associada a processos de gestão simplificados e claros, com informações organizadas, o uso de novas tecnologias, boa comunicação entre todos os departamentos envolvidos e comprometimento das equipes (estocagem, transporte, etc). No campo individual, os membros destas equipes devem ser pessoas muito ágeis e preparadas para tomar decisões, sendo capazes de evitar que imprevistos com fornecedores prejudiquem alguma etapa no fluxo de entrega do produto.

A seguir, mostramos alguns erros comuns na gestão de supply chain que o gestor deve evitar:

1 – Tratar o supply chain como uma estrutura rígida

supply chain é uma forma de manter toda a equipe empenhada em suas funções individuais para garantir eficiência e o atingimento de um objetivo comum, que é a entrega do produto para o consumidor final.

O problema é quando a liderança começa a tratar os departamentos como estruturas rígidas, criando setores muito focados em suas próprias funções. Esse cenário pode, inevitavelmente, criar um fluxo de trabalho desconexo, sem entendimento do real objetivo pelo qual todos estão trabalhando, o que pode acarretar em decisões mal tomadas, falta de comunicação, mal desempenho das tarefas e comprometimento de resultados.

2 – Esquecer de olhar os recursos humanos no supply chain

Para uma boa gestão de supply chain, é preciso conhecer bem as atribuições e conhecimentos (aptidões) de cada um dos colaboradores da organização. Dessa forma, é possível definir tarefas e responsabilidades de forma mais assertiva e com percepção de como cada pessoa pode contribuir para que os objetivos comuns sejam atingidos.

3 – Confusão entre controle e descentralização de estoque

Não existe uma fórmula comum que funcione tão bem para todos os perfis de negócio. É claro que reduzir seu estoque, mantendo o necessário (just in time), além de centralizar a gestão, são ações que podem baratear os custos para o caixa da empresa. Porém, manter todo o estoque no mesmo centro de distribuição (CD) também é uma prática que pode aumentar o risco de atrasos na entrega, causando ruptura, e chegando a parar a operação.

Na dúvida, a empresa precisa ter sim o máximo de visibilidade possível do estoque, mas não necessariamente mantê-lo centralizado em um único CD, caso essa opção gere maior impacto para a empresa e clientes. O melhor é colocar na balança todos os ganhos e perdas na escolha de cada modelo antes de tomar uma decisão sobre como seguir.

4 – Compras descentralizadas em múltiplos departamentos

Se muitos departamentos fazem, desordenadamente, as compras de suprimentos, é provável que as informações fiquem igualmente desorganizadas, dificultando o entendimento sobre o tempo despendido nesta tarefa e o dinheiro gasto por cada setor. Isso é algo que acaba prejudicando negociações e gerando desperdícios para a empresa.

Para que isso não aconteça, estruture bem seus processos e concentre seus dados em sistemas integrados de gestão (ERP). Esse registro evitará ações repetidas e despesas desnecessárias.

5 – Se perder com excesso ou falta de informações

É importante manter a visibilidade de todas as informações sobre seu estoque, pedidos e status de entrega. Por outro lado, a concentração de dados de diferentes áreas não pode se tornar confusa, criando uma barreira que dificulte a segmentação por período, departamento ou região, quando isso for necessário.

O auxílio da tecnologia pode ser a melhor maneira de agrupar e, ao mesmo tempo, filtrar dados gerenciais de todos os departamentos e evitar problemas tanto pelo excesso, como pela falta de informações.

6 – Ignorar a necessidade de adaptar a gestão da empresa

A tecnologia, sem dúvidas, é importante para aperfeiçoar a gestão de sua cadeia de suprimentos, entretanto ela não é a única responsável pela eficiência do supply chain. É fundamental que a gestão empresarial também passe por um processo de transformação e adaptação para garantir o cumprimento dos processos de cada departamento e o envolvimento de toda a equipe.

7 – Não ter visão de longo prazo

Outro erro comum no supply chain, é a estagnação e falta de entendimento sobre quão importante é continuar aperfeiçoando os processos ao longo do tempo. É preciso ter em mente que as mudanças significativas podem demorar dois ou mais anos para serem implementadas com eficácia, o que exige previsão do problema e antecipação da solução pelo gestor. Por isso, tenha sempre um planejamento de melhorias a serem aplicadas no curto, médio e longo prazo e, além disso, esteja atento a informações do mercado que exijam uma mudança gerencial ou estratégica em sua cadeia de suprimentos.

Estes são os 7 principais erros de supply chain cometidos pelas empresas. A sua já cometeu algum deles? Qual?

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